As Edições Salesianas, o Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da Diocese de Lamego e o Padre Marcos Alvim apresentam o cd "Bom Mestre", que reúne os últimos dez hinos das Jornadas Diocesanas da Juventude da Diocese de Lamego.
A apresentação do cd terá lugar no próximo dia 02 de Julho, pelas 21h00, no Centro Paroquial de Almacave, em Lamego.
sábado, 26 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Diocese de Lamego com quatro novos sacerdotes
No dia 20 de Junho de 2010, na Sé de Lamego, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese, presidiu ao Pontifical de ordenação de quatro novos sacerdotes para a Diocese de Lamego.
André Filipe Mendes Pereira, António Jorge Gomes Girôto, Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago de Magalhães e José Filipe Pereira são os novos sacerdotes da Diocese de Lamego.
Marcaram presença na celebração o Sr. D. António José Rafael, Bispo emérito de Bragança-Miranda, e D. Manuel António dos Santos, Bispo de S. Tomé e Príncipe, tio de André Pereira. Além deles, estiveram presentes cerca de oito dezenas de sacerdotes, provenientes de várias Dioceses.
Na homilia, o Sr. D. Jacinto referiu-se à conclusão do Ano Sacerdotal e à ordenação dos novos sacerdotes como uma graça, pela qual rejubila a Diocese de Lamego, os Seminários Diocesanos e a família dos ordenados.
A ordenação sacerdotal, nas palavras do Bispo da Diocese de Lamego, «implica uma relação muito íntima e profunda com Cristo, o colóquio pessoal com o Senhor, como prioridade pastoral fundamental. Bento XVI afirmou-o numa das respostas às perguntas feitas pelos sacerdotes na Vigília do Sagrado Coração de Jesus, na Praça de S. Pedro: “É verdadeiramente «profissão» do sacerdote rezar, mesmo como representante das pessoas que não sabem rezar ou não têm tempo de rezar. A oração pessoal, sobretudo a Liturgia das Horas, é alimento fundamental para a nossa alma, para toda a nossa acção”.»
Antes de terminar a Eucaristia, D. Jacinto renovou a consagração que o Santo Padre Bento XVI fez em Fátima de todos os sacerdotes ao Coração Imaculado de Maria. Já depois da bênção final, o Sr. Bispo de Lamego pediu a primeira bênção sacerdotal aos neo-ordenados.
André Pereira, natural de S. Joaninho, concelho de Castro Daire, efectuou o estágio pastoral integrado na equipa formadora do Seminário de N. S. de Lourdes, em Resende, e celebrará a “Missa Nova” na sua terra natal no dia 18 de Julho.
António Girôto, natural do lugar de Mós, freguesia de Parada de Ester, no concelho de Castro Daire, efectuou o seu estágio pastoral com o P. Aniceto Morgado, em Cunha, Granjal, Tabosa da Cunha e Vila da Ponte, e celebrará a “Missa Nova” em Parada de Ester no dia 01 de Agosto.
Bernardo Maria Magalhães, natural de Carvalhido, concelho do Porto, realizou o estágio pastoral com os Padres Bráulio Carvalho e Diamantino Duarte, no espaço pastoral que lhes está confiado, nos concelhos de Foz Côa e Mêda, e celebrará a sua “Missa Nova” no dia 26 de Junho em Eiriz, concelho de Paços de Ferreira, e a 25 de Julho na Paróquia de Santa Comba, concelho de Foz Côa.
José Filipe Pereira, natural de Nespereira, concelho de Cinfães, realizou o estágio pastoral com o P. Amadeu Castro, em Trevões, e celebrará a “Missa Nova” em Nespereira, no dia 11 de Julho.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Testemunho do Diác. António Giroto
“Que todos sejam um” (Jo 17,21)
Por António Girôto
Quando no fim de Setembro de 97 entrava no Seminário de Resende não fazia parte dos meus objectivos escrever, um dia, este texto. O miúdo que dava o maior passo da sua vida, que logo no início parecia maior que as pernas, não tinha como preocupação a sua vocação. Mais tarde ouviria o Sr. Vice-Reitor, Cónego Esteves, falar da importância de dizer sim aos amigos, nomeadamente ao Amigo Maior, isto é, de fazer a vontade não apenas dos meus colegas e amigos de caminhada, mas sobretudo de Jesus que me dava a mão para percorrer um caminho que ele próprio tinha traçado para mim. Mas que caminho? Era essa a pergunta que resumia os meus primeiros anos naquele lugar e que me fez pensar na vontade de Deus para mim.
O mundo avança sempre que alguém diz sim a Deus, aceita a sua vontade, corresponde ao seu chamamento que nos fará felizes não apenas na meta, mas durante todas as etapas que temos de percorrer. A decisão de dizer sim a este projecto que Deus tem para mim, ser Padre na sua Igreja, aparecia depois de longa reflexão pessoal, das conversas de um homem pequenino com um Deus grande e também pela mediação da Igreja nomeadamente no papel desempenhado pelo director espiritual.
O caminho que já estava iniciado ganhava com esta decisão uma nova luz, mas intensa, tantas vezes escondida pela poeira que se levantava, mas com a certeza que permanece. Continuo a ver essa luz cada vez mais forte e perto que não alcançarei na ordenação, mas verei cada vez melhor à medida em que for percorrendo o caminho.
Ser padre… que missão…
É ser Sacerdote em primeiro lugar. Homem de oração pessoal e comunitária, da liturgia nomeadamente da Eucaristia de que se alimentará e com que saciará o Povo de Deus. Que procura a sua santificação e a dos outros como fim essencial de cada um. È rezar a Deus pelos homens e lembrar os homens que existe um Deus que os ama imensamente. É agir na pessoa de Cristo não sendo um simples intermediário, mas sem nunca deixar de ser instrumento. É tornar Jesus visível no ministério e na vida, é ser Jesus para os que encontramos.
É ser Profeta! Alimentar-se da Palavra de Deus e lançá-la para o mundo não como quem semeia centeio mas pessoa a pessoa como quem planta uma árvore. Ser pregador da Palavra, aluno e formador para todos crescermos no conhecimento de Deus a partir d’Ela. Conhecendo-O, amámo-l’O. A partir da Palavra ensina a rezar, rezando.
É ser Rei! Não como um Senhor majestoso, mas como servo. Vivendo a caridade em cada momento e em todos os lugares. Ser bom pastor cujo modelo, Jesus, há-de imitar principalmente na caridade e preferências pastorais. È servir a todos discriminando positivamente os preteridos da sociedade, os abandonados, os pobres, tantos idosos que serão aqueles que primeiro o padre que vou ser terá de amar.
Tudo isto exige uma especial consagração a Deus, liberdade plena, que passa também pela vivência dos conselhos evangélicos. Sendo pobre reconhece que tem necessidade dos outros, que está desprendido e disponível e portanto livre para servir. Sendo casto ama mais e melhor, ou seja, ama mais pessoas e de uma forma mais profunda, assim é livre para amar. Sendo obediente amará aqueles que tiverem a difícil tarefa de presidir e aceitará a sua vontade por se tratar da própria vontade de Cristo, ficando livre para viver. Tudo isto a partir do incompreendido celibato, difícil e dificultado, mas também caminho de liberdade conhecidas as suas razões cristológicas, eclesiológicas e também escatológicas.
“Que todos sejam um” (Jo 17,21) é mais um mandamento que será o centro do meu ministério sacerdotal. A Unidade a partir da comunhão será uma preocupação constante. A Unidade é ser Jesus, é vê-lo no outro, é tê-lo entre nós, é viver da sua presença no nosso meio, garantia de felicidade, de alegria e de paz. Assim construiremos não apenas um castelo interior com várias moradas, mas também um castelo exterior em que os outros serão o lugar em que encontramos Jesus.
Termino traçando para mim a missão da Mãe de Jesus, tão necessária nestes tempos de “exculturação” do cristianismo. É necessário voltar a dizer sim a Jesus, recebe-l’O em nós, gerá-l’O, para depois o podermos dar à luz, a todos os homens, com a certeza de que se o perdemos é porque nos afastamos de seu Pai, onde Ele está. Que Deus Pai me ajude nesta missão, que é como quem diz, que eu me coloque nas Suas mãos e morra constantemente para a minha vontade. Assim …
“Ut unum sint” (Jo 17,21)
Por António Girôto
Quando no fim de Setembro de 97 entrava no Seminário de Resende não fazia parte dos meus objectivos escrever, um dia, este texto. O miúdo que dava o maior passo da sua vida, que logo no início parecia maior que as pernas, não tinha como preocupação a sua vocação. Mais tarde ouviria o Sr. Vice-Reitor, Cónego Esteves, falar da importância de dizer sim aos amigos, nomeadamente ao Amigo Maior, isto é, de fazer a vontade não apenas dos meus colegas e amigos de caminhada, mas sobretudo de Jesus que me dava a mão para percorrer um caminho que ele próprio tinha traçado para mim. Mas que caminho? Era essa a pergunta que resumia os meus primeiros anos naquele lugar e que me fez pensar na vontade de Deus para mim.
O mundo avança sempre que alguém diz sim a Deus, aceita a sua vontade, corresponde ao seu chamamento que nos fará felizes não apenas na meta, mas durante todas as etapas que temos de percorrer. A decisão de dizer sim a este projecto que Deus tem para mim, ser Padre na sua Igreja, aparecia depois de longa reflexão pessoal, das conversas de um homem pequenino com um Deus grande e também pela mediação da Igreja nomeadamente no papel desempenhado pelo director espiritual.
O caminho que já estava iniciado ganhava com esta decisão uma nova luz, mas intensa, tantas vezes escondida pela poeira que se levantava, mas com a certeza que permanece. Continuo a ver essa luz cada vez mais forte e perto que não alcançarei na ordenação, mas verei cada vez melhor à medida em que for percorrendo o caminho.
Ser padre… que missão…
É ser Sacerdote em primeiro lugar. Homem de oração pessoal e comunitária, da liturgia nomeadamente da Eucaristia de que se alimentará e com que saciará o Povo de Deus. Que procura a sua santificação e a dos outros como fim essencial de cada um. È rezar a Deus pelos homens e lembrar os homens que existe um Deus que os ama imensamente. É agir na pessoa de Cristo não sendo um simples intermediário, mas sem nunca deixar de ser instrumento. É tornar Jesus visível no ministério e na vida, é ser Jesus para os que encontramos.
É ser Profeta! Alimentar-se da Palavra de Deus e lançá-la para o mundo não como quem semeia centeio mas pessoa a pessoa como quem planta uma árvore. Ser pregador da Palavra, aluno e formador para todos crescermos no conhecimento de Deus a partir d’Ela. Conhecendo-O, amámo-l’O. A partir da Palavra ensina a rezar, rezando.
É ser Rei! Não como um Senhor majestoso, mas como servo. Vivendo a caridade em cada momento e em todos os lugares. Ser bom pastor cujo modelo, Jesus, há-de imitar principalmente na caridade e preferências pastorais. È servir a todos discriminando positivamente os preteridos da sociedade, os abandonados, os pobres, tantos idosos que serão aqueles que primeiro o padre que vou ser terá de amar.
Tudo isto exige uma especial consagração a Deus, liberdade plena, que passa também pela vivência dos conselhos evangélicos. Sendo pobre reconhece que tem necessidade dos outros, que está desprendido e disponível e portanto livre para servir. Sendo casto ama mais e melhor, ou seja, ama mais pessoas e de uma forma mais profunda, assim é livre para amar. Sendo obediente amará aqueles que tiverem a difícil tarefa de presidir e aceitará a sua vontade por se tratar da própria vontade de Cristo, ficando livre para viver. Tudo isto a partir do incompreendido celibato, difícil e dificultado, mas também caminho de liberdade conhecidas as suas razões cristológicas, eclesiológicas e também escatológicas.
“Que todos sejam um” (Jo 17,21) é mais um mandamento que será o centro do meu ministério sacerdotal. A Unidade a partir da comunhão será uma preocupação constante. A Unidade é ser Jesus, é vê-lo no outro, é tê-lo entre nós, é viver da sua presença no nosso meio, garantia de felicidade, de alegria e de paz. Assim construiremos não apenas um castelo interior com várias moradas, mas também um castelo exterior em que os outros serão o lugar em que encontramos Jesus.
Termino traçando para mim a missão da Mãe de Jesus, tão necessária nestes tempos de “exculturação” do cristianismo. É necessário voltar a dizer sim a Jesus, recebe-l’O em nós, gerá-l’O, para depois o podermos dar à luz, a todos os homens, com a certeza de que se o perdemos é porque nos afastamos de seu Pai, onde Ele está. Que Deus Pai me ajude nesta missão, que é como quem diz, que eu me coloque nas Suas mãos e morra constantemente para a minha vontade. Assim …
“Ut unum sint” (Jo 17,21)
Testemunho do Diác. Filipe Mendes
“Não fostes vós que Me escolheste, fui Eu que vos escolhi” (Jo 15, 16)
Por Filipe Mendes
Por Filipe Mendes
A melhor forma de testemunhar e de transmitir o que vai no coração e na alma de um vocacionado ao Sacerdócio Ministerial será, certamente, com as palavras que Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse e continua, constantemente, a dizer nos nossos dias; “Não fostes vós que Me escolheste, fui Eu que vos escolhi” (Jo 15, 16). Esta frase, retirada do Evangelho de S. João, retrata exactamente os desígnios que Deus tem para cada um de nós! Falar na vocação, é falar num sentimento tão íntimo que, por vezes, até o próprio vocacionado se sente surpreendido, perdido, retido, incompreendido, perante um Mistério tão grandioso e inexplicável, mas no entanto, tão generoso e sublime na relação íntima e cúmplice que o une a Deus.
A vocação é sempre uma iniciativa, misteriosa e gratuita de Deus. Deus vem ao encontro e chama, a cada um, pelo seu próprio nome. Antes de mais, o chamado deve ter plena consciência de que na origem da sua vocação está Deus, e que a sua missão só se entende e realiza na comunhão íntima com Ele. Deus chama a cada um de nós, não para realizar sonhos pessoais, mas para se tornar Profeta. Não anunciamos as nossas ideias, mas anunciamos e testemunhamos os projectos de Deus e o que Ele quer realizar através de nós, no meio da sociedade, na comunidade, inseridos no Mundo.
Dizia António Machado “Caminhante não há caminho, o caminho faz-se caminhando”; A vida é uma constante e ininterrupta caminhada que deve ser vivida com verdade, seriedade, liberdade e responsabilidade. Falar na vocação é falar em pessoas que realizam uma caminhada, num determinado caminho, conscientes que qualquer caminho que o Senhor lhe reserva, serão caminhos que as conduzem à felicidade. Falar da minha vocação é falar de uma caminhada. Acredito que Deus toca-nos já no útero materno, criando uma cumplicidade tripla, Deus, mãe e filho.
Deus toca e acompanha-nos sempre ao longo da vida, desde que começamos a existir até à hora em que nos chama a tomar parte do Banquete Celeste. Entrei para o Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, para o 10º ano, aí permaneci três anos, concluindo o 12º ano. Findada uma etapa era altura de começar outra. Comecei a nova etapa no Seminário Maior de Lamego, onde pude reflectir, descobrir e experimentar Deus de uma forma totalmente nova e diferente na minha vida. Ao longa desta etapa tive dúvidas como todos os jovens, levando - me a parar para reflectir o que Deus queria de mim, e o que eu queria de Deus. A conclusão foi a mesma, e é por isso, que aqui me encontro a poucos dias de me tornar “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec”.
Ao longo destes anos, encontrei vários obstáculos, mas uma coisa é certa, caminho que não possua tais obstáculos não é caminho, fica a recordação e a força para enfrentar aqueles que ainda estão para vir. Esta história é, apenas e simplesmente, um pequeno trecho da história da minha vocação. Todavia, a verdadeira história da minha vocação é Deus que a conhece, e por mais palavras que possam existir no meu vocabulário são insuficientes para a descrever.
O convite que Deus nos faz, é sempre generoso, gratuito e sobretudo livre. Só o aceita quem quer e quem tiver coragem para O seguir. Não sou nenhum herói, muito menos alguém importante, sou simplesmente uma criatura, consciente da sua fragilidade e das limitações, no entanto, como diz Fernando Pessoa “ Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. Deus quer, eu sonho, sinto, acolho e a obra está a nascer. Como dizia, não pretendo fazer a minha obra, mas sim a obra de Deus no e para o Mundo, sendo, apenas e exclusivamente, um instrumento nas mãos de Deus.
Comecei com as palavras de Jesus e é com elas que termino, agradecendo a Deus pelos amigos e condiscípulos que me deu; “Pedro, tomando então a palavra, disse: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. Que receberemos? Disse-lhe Jesus: Em verdade Eu vos digo, a vós que me seguistes: quando as coisas forem renovadas, e o Filho do Homem se assentar no seu trono de Glória, vos assentareis, vós também, em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E quem quer que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, ou terras por causa do Meu nome, receberá muito mais e terá em herança a vida eterna”. (Mat. 19, 27-29).
Testemunho do Diác. Bernardo Maria Magalhães
“Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5)
Por Bernardo Maria Magalhães
A preparação próxima para a ordenação presbiteral implica um sem número de tarefas, muitas das quais relembram dolorosamente a nossa condição material e terrestre. Outras – mais gozosas – concentram-nos no essencial. Assim é aquela de escolher na Sagrada Escritura a frase ou o texto que descreve a atitude interior com que nos dispomos a acolher o ministério sacerdotal. Nada melhor do que recorrer a Maria quando nos sentimos embaraçados com a própria pequenez e procurar com Ela o que o Senhor nos pede.
A resposta de Nossa Senhora não cessa de nos interpelar. Fazer o que o Senhor nos disser não é apenas uma solução prática para um problema imediato, como naquele casamento em Caná da Galileia. É sobretudo um programa de vida que supõe a disposição íntima de viver no seio do mistério de Cristo. Ouvir a voz de Deus, a Sua Palavra Eterna, que se fez carne em Jesus, exige reconhecer que no centro da nossa vida está Deus, que nos fala e nos conduz à eternidade.
Fazer o que nos diz o Senhor é também reconhecermo-nos servos, tantas vezes inúteis, do Verbo de Deus, da Verdade intangível que nos transcende e dá sentido à nossa existência. Servir a Verdade é liberdade, é vida com sentido e com um fim eterno.
O Senhor Jesus fez tudo o que o Pai lhe ordenou. Por isso subiu à cruz e, a partir dela, renovou todas as coisas. Cumprir a vontade do Pai é dar vida eterna aos homens que, no Verbo e pelo Espírito, Ele criou. Este é o sacerdócio de Cristo, o Único e Eterno Sacerdote, do qual, pela Sua graça e inexplicável bondade, serei ministro na ordem dos presbíteros.
Peço a todos os que poisarem os olhos neste texto que se lembrem de rezar à mãe do Céu por mim e pelo André, o António Giroto e o Zé Filipe. Digam-lhe, implorem-lhe, que nos ajude a sermos servos fiéis que fazem tudo o que o seu Filho Jesus nos disser.
Testemunho do Diác. André Pereira
Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras!
Por André Pereira
Por André Pereira
Não há nada de mais belo do que viver segundo a vontade de Deus e entregarmo-nos completamente aquele que sabemos que nos ama. Ser padre, para mim, é realizar e aceitar, em primeiro lugar, esse convite que Jesus faz aos seus Discípulos: Vem e segue-me! Aceitando esse convite, nós vamos descobrindo alguém extraordinário, que é verdadeiramente nosso amigo, e que nós vamos descobrindo, mais cedo ou mais tarde, que vale mesmo apena uma entrega radical a Ele, sendo seu discípulos e apóstolo. Aliás, Ele não vale apena; vale a vida!
É esta a grande certeza que descobri ao longo destes anos de caminhada em Seminário. E é com esta convicção que, ao abraçar a mensagem de amor, esperança e salvação de Deus e ir anunciá-la àqueles que mais precisam, que darei mais um passo, o grande passo, para uma entrega total a Ele.
Que ao longo da minha vida poderei concretizar tudo aquilo que Deus espera de mim, com as minhas qualidades e defeitos. Que nos momentos de desconfiança, Ele transforme-os em momentos de confiança. Que nos tempos de medo, Ele transforme-os em momentos de coragem.
É nas Tuas mãos, ó Cristo, mão de amor, mãos de ternura, mãos que transformam tudo o que tocam, eu consiga perder-me, neste gesto de entrega e abnegação radicais, acolhendo a tua mensagem e transmitindo-a aos irmãos mais necessitados. Faz, Senhor, que tudo aquilo que fizer em teu nome seja realmente feito para Tua memória.
Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras! - Este é o lema que me irá guiar na minha caminhada no sacerdócio, porque tenho a certeza que, quanto maior é a entrega maior é a perdição (de nós mesmos) e maior é a alegria do encontro (que Tu realizas e provocas).
Assim Deus me ajude!
Diác. André Pereira
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Peregrinação ao Santuário de N. S. da Lapa
O dia 10 de Junho, no qual, liturgicamente se celebra a memória do Anjo de Portugal, é também o dia em que um elevado número de paróquias da Diocese de Lamego faz a sua romaria anual ao Santuário de Nossa Senhora da Lapa, que fica situado em Quintela, concelho de Sernancelhe.
A romaria é preparada por uma novena, vivida como um retiro aberto a todos aqueles que nela participam.
Hoje, de manhã, a partir das 10h da manhã, começaram as procissões das várias Paróquias, com as suas cruzes e bandeiras, desde o cruzeiro até ao Santuário de Nossa Senhora.
Pelas 11h30, teve início a procissão com o andor de Nossa Senhora, desde o Santuário até ao recinto, onde foi celebrada a Santa Missa. Presidiu à Eucaristia o Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese de Lamego.
No início da Eucaristia, o Reitor do Santuário da Lapa, Sr. P. José Amorim, deu as boas vindas a todos os presentes, incentivando a que todos contribuíssem a criar um ambiente de oração.
Na homilia, o Sr. Vigário Geral começou por referir o encanto da Lapa e a atracção que aquele lugar exerce para muitas pessoas, que ali encontram paz e repouso. Lembrou ainda a importância dos Anjos da guarda na vida dos cristãos, e, referindo-se às aparições do Anjo aos três videntes de Fátima, como esses seres espirituais nos ajudam a amar mais a Nossa Senhora e a melhor adorar a Santíssima Eucaristia.
O Sr. Vigário Geral disse ainda que o Sr. Bispo se encontra em Roma, a participar no Congresso conclusivo do Ano Sacerdotal, e animou todos os presentes a rezarem pela santificação de todos os sacerdotes.
Na peregrinação tomou parte activa o Seminário Maior de Lamego, que animou a liturgia.
Foram muitas as pessoas que marcaram presença, apesar das condições atmosféricas serem um pouco adversas.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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