Por isso, nas comunidades cristãs da Diocese, as várias estruturas (Diocese, Paróquias, etc.) esforçam-se por atender às necessidades daqueles que chegam do estrangeiro e procuram serviços religiosos. E esta situação é um desafio e uma nova oportunidade de evangelização, pois são mais as pessoas que, quer através das festas populares, quer através da procura dos sacramentos, recorrem à Igreja e aos seus Pastores.
É, também, nos meses de Julho e Agosto, que são passadas um maior número de licenças para a celebração dos sacramentos, nomeadamente matrimónios. No entanto, uma análise puramente numérica demonstra como, nos últimos anos, temos assistido a um decréscimo acentuado no número de matrimónios católicos (que os dados oficiais do INE confirmam).
No final do ano passado, a Diocese de Lamego registou cerca de seis centenas de casamentos católicos realizados ao longo do ano. Este ano, pelos dados actualmente disponíveis, devemos ficar áquem desse número. Estes dados têm concerteza várias explicações (entre as quais está o decréscimo da população mais jovem). No entanto, numa Diocese que, há menos de 10 anos realizava cerca de dois mil casamentos canónicos, os números demonstram uma progressiva descristianização da população, que torna ainda mais urgente a tarefa de uma nova missão evangelizadora a nível diocesano.