segunda-feira, 22 de março de 2010

Cerco de Jericó

“Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias.” Hebreus 11, 30.

O cerco de Jericó, consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto.

Neste momento, está a decorrer um Cerco de Jericó na Casa da Irmandade de Nossa Senhora dos Remédios, na cidade de Lamego. Esta semana de oração concluir-se-á na próxima sexta feira, pelas 20h15.

Mais informações sobre o que são os Cercos de Jericó aqui>>

sábado, 20 de março de 2010

O Fozcoense online

O Jornal "O Fozcoense", propriedade da paróquia de Vila Nova de Foz Côa, passou a ter um site, no qual se podem consultar várias das notícias sobre a Igreja e sobre aquela região.

O Jornal possui ainda uma conta no Twitter, que apresenta resumos do que se vai publicando e do que vai acontecendo.

Seminário Maior de Lamego celebra Festa de S. José


O Seminário Maior de Lamego celebrou a Solenidade de S. José, reunindo os familiares dos seminaristas, sacerdotes da Diocese de Lamego e antigos alunos do Seminário.


O convidado de honra foi o Sr. D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, que, numa interessante conferência, falou sobre o sacerdócio. À conferência deu-lhe o título: “O sacerdote que eu gostaria de ser”.


O Seminário Maior de Lamego, cujos padroeiros são Jesus, Maria e Ana, foi colocado também sob a protecção de S. José por D. João da Silva Campos Neves (1889-1980), Bispo de Lamego entre 1948 e 1971 que, entre as várias obras que promoveu na Diocese, se encarregou da construção de um novo edifício para o Seminário. A construção deste novo edifício esteve envolvida em muitas dificuldades e sacrifícios, que levaram o Prelado a confiar a sua execução aos cuidados de S. José.


A actual equipa formadora do Seminário Maior de Lamego (P. Paulo Alves, P. José Fernando Mendes e P. Fernando Albano Cardoso) procurou que o dia 19 de Março passasse a ser o dia em que o Seminário celebra a sua festa anual.


Este ano, marcaram presença, além das famílias dos Seminaristas, cerca de três dezenas de sacerdotes da Diocese, juntamente com sacerdotes de Seminários de outras Dioceses. Pouco depois das 10h00, o Vice-Reitor do Seminário Maior, P. José Fernando, deu as boas vindas aos presentes. O coro do Seminário, dirigido pelo P. Marcos Alvim, entoou o Hino do Seminário e um outro cântico de louvor. Em seguida, o Reitor do Seminário, P. Paulo Alves, fez uma breve apresentação, seja do seminarista Manuel João, seja do D. Manuel Martins.


O seminarista Manuel João proferiu uma reflexão sobre o sacerdócio e dos vários aspectos da vida sacerdotal, subordinada do tema: “Sacerdotes que seremos”.


Seguiu-se a intervenção do Sr. D. Manuel Martins, cujo tema foi: “O sacerdote que gostaria de ter sido…” Foi uma reflexão muito rica de conteúdo que, partindo da dimensão sacerdotal da vida de Jesus, foi abordando aspectos do ministério ordenado nas actuais circunstâncias da sociedade, recordando o apelo à santidade sacerdotal a que são chamados todos os sacerdotes.


A Santa Missa foi presidida pelo Sr. D. Jacinto, Bispo da Diocese de Lamego. Na sua homilia, o Sr. Bispo deu importância à necessidade que todos os seminaristas e sacerdotes têm de imitar as virtudes do Santo Patriarca da família de Nazaré. O Sr. Bispo teve ainda uma palavra de encorajamento aos familiares dos seminaristas, que, em grande número, marcaram presença.
No final da Santa Missa, também a Associação de Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Lamego quiseram colocar aos pés da imagem de S. José um ramo de flores, associando-se, desta maneira, à festa do Padroeiro do Seminário.


A celebração da Solenidade de S. José terminou com o convívio do almoço, no final do qual, foram cantados os parabéns ao Sr. D. Jacinto que, nesse dia, celebrava o 10º. aniversário da tomada de posse como Bispo da Diocese de Lamego.

Algumas fotografias >>


Gabinete de Imprensa
Diocese de Lamego

quarta-feira, 10 de março de 2010

Informações úteis sobre a vinda do Santo Padre Bento XVI a Portugal

Na sequência das informações vindas a público nas últimas semanas sobre a viagem do Santo Padre Bento XVI a Portugal, o Gabinete de Informação da Diocese de Lamego achou conveniente recordar as mais pertinentes:

1. Para os sacerdotes que desejem participar nas Vésperas, presididas pelo Santo Padre, no dia 12, à tarde, na Igreja da Santíssima Trindade, é necessário enviar os dados (Nome completo, Morada, endereço de e-mail ou contacto telefónico) para o Sr. Vigário Geral, Mons. Joaquim Dias Rebelo, até ao próximo dia 12 de Março. A inscrição junto da Vigararia Geral pode ser
feita pessoalmente, por telefone (254612147), por carta ou por e-mail.

2. No encontro de Vésperas do dia 12 de Maio também podem participar os membros dos Conselhos Pastorais das Paróquias, desde que efectuem a sua inscrição nos modos acima referidos.

3. Para os Sacerdotes que desejem concelebrar no dia 13 de Maio de 2010 com o Santo Padre em Fátima, a inscrição deve ser feita directamente junto dos Serviços do Santuário, por um dos seguintes modos:

a. por escrito, para: Serviço da Pastoral Liturgica, Apartado 31, 2496-908 Fátima;
b. por mail, para: sepali@fatima.pt
c. por fax, para: 249539605

4. Na inscrição para a concelebração do dia 13 de Maio é necessário enviar:

a. Nome;
b. morada completa
c. contacto telefónico
d. endereço de e-mail
e. fotocópia do cartão sacerdotal e civil, ambos devidamente actualizados (quem se inscreve por mail, deverá enviar estes documentos digitalizados).

5. A inscrição para a concelebração no dia 13 de Maio também se pode fazer entre os dias 10 e 13 de Maio, no Posto de Informações n. 2, junto do escadório de entrada no Recinto de Oração, do lado Poente, no horário de funcionamento.

6. Para mais informações, pode ser contactado o Sr. Vigário Geral da Diocese de Lamego.

sábado, 6 de março de 2010

Provedor da Misericórdia de Lamego em conferência no Seminário Maior

Na passada Quarta-feira, dia 24 de Fevereiro, no nosso Seminário Maior de Lamego, tivemos o prazer de assistir a uma conferência do Sr. Prof. José Dias Gabriel (Provedor da Stª. Casa da Misericórdia de Resende) subordinada ao tema “A Igreja e a Acção Social”. Desde o primeiro momento, acolhemos este tema com muito interesse, atendendo a que se trata de uma matéria extremamente actual e vantajosa na formação dos futuros sacerdotes.

Antes de iniciar a abordagem à temática propriamente dita o Prof. Gabriel disponibilizou-nos um testemunho de vida onde assume especial significado o facto de ter frequentado os seminários da Diocese de Lamego. Para ele a oportunidade de ter sido “seminário” foi determinante em todo o seu percurso existencial e acabou por se reflectir qualitativamente em todas as responsabilidades profissionais que assumiu ao longo dos anos e em diversos contextos. A sua experiência na vida foi, aliás, apresentada como o elemento mais estruturante do testemunho que deu: “o bom é quem vai à luta e o triunfo pertence a quem é persistente”. Na vida, mais do que aquilo que alcançamos, o mais importante é mesmo a direcção para a qual nos movemos. Agradável foi igualmente ouvi-lo discorrer sobre as marcas da educação recebida no seu tempo de infância e juventude e a educação que os pais disponibilizam nos dias de hoje. Este testemunho pessoal abrolhava credenciado por tantos e tantos anos de actividade docente e que tão bom-nome lhe granjearam.

Seguiu-se a apresentação do ministério sacerdotal como o de um líder, condutor que há-de ser das famílias pertencentes a uma comunidade, onde a preocupação com formação e sobretudo a catequização das famílias deverá ocupar lugar de destaque. A missão do pastor só se pode compreender se for concretizada em total comunhão com o Povo de Deus. A igreja tem de actuar numa sociedade. O sacerdote tem de ser um líder e ser persistente na defesa dos valores que qualificam e tornam única a sua missão. O padre de hoje tem de ter um coração alicerçado na entrega a Jesus Cristo e deixar-se guiar pelo Espírito Santo. O sacerdote tem necessariamente de atender às várias faixas etárias e tem de procurar ser um especialista em assuntos humanos.

Defendeu-se igualmente que, nos dias de hoje, o padre viva os problemas da sociedade e que leve as pessoas a inserirem-se na comunidade cristã e a serem catequizadas. Esta será a melhor forma de conseguir rodear-se de pessoas competentes e generosas ao serviço da comunidade. O padre não deve fechar-se em si mesmo, mas deve-se abrir à relação com os outros, de modo a atrair as ovelhas que andam perdidas. Só em comunidade é que se consegue fazer trabalho que dê frutos. Não é possível sermos solidários com os outros se não tivermos verdadeiramente amor.

Pelo muito que do seu testemunho colhemos e sobretudo pela credibilidade que a sua forma de estar na vida lhe confere, em nome de toda a comunidade do Seminário Maior de Lamego, o nosso mais sentido reconhecimento. Que esta forma apaixonada e empreendedora de estar na vida fique registada no processo de desenvolvimento e amadurecimento vocacional de todos nós, e possa ajudar-nos a servir com mais amor a Igreja de Jesus Cristo.

João Borges, seminarista do 2º ano

quarta-feira, 3 de março de 2010

Encontro no Seminário Maior de Lamego

No próximo dia 19 de Março, o Seminário Maior de Lamego abre as suas portas aos familiares dos Seminaristas, ao clero da Diocese e aos demais fiéis para um Encontro de reflexão.

Depois do acolhimento, que será feito a partir das 10h00, a reflexão será orientada, primeiro, por um dos Seminaristas (Manuel João Amaral, do 6º. ano) e, depois, por D. Manuel da Silva Martins, Bispo Emérito de Setúbal.

Pelas 12h00, o Sr. D. Jacinto Botelho presidirá à Eucaristia.

Depois de almoço, haverá uma tarde de convívio.

terça-feira, 2 de março de 2010

Resende recebeu Fórum das Vocações

Relembramos aquela quarta-feira, dia 10 de Fevereiro, como um dia muito especial cheio de partilha, entusiasmo e silêncio. Nós, alunos do 10º, 11º e 12º anos de Educação Moral Religiosa Católica, da Escola Dom Egas Moniz de Resende sentámos-nos no polivalente para falar e ouvir falar de vocações. Não se tratou de falar de profissões, mas sim de vocações, para que procuremos dar uma resposta à nossa existência. Todos estávamos ansiosos por ouvir as experiências,  testemunhos e relatos das caminhadas feitas pelos convidados do nosso professor de EMRC, Padre Vasco Alves. Tratou-se de uma interrogação sobre o porquê da nossa existência, enquanto criaturas de Deus, criados à sua imagem e semelhança. 

Os coordenadores do Fórum das Vocações, o professor Pe. Vasco Alves e o Director do Secretariado Diocesano das Vocações, Pe. José Fernando, empenharam-se na escolha dos intervenientes, estes foram cativantes e expressivos destacamos, em particular, o Diácono André Mendes Pereira que foi, de entre os intervenientes, aquele que os alunos mais gostaram, pois utilizou uma linguagem simples, clara e com humor.

O primeiro testemunho foi-nos transmitido por uma irmã religiosa das franciscanas hospitaleiras, Lúcia Fernandes, que, depois de uma juventude de experiências e tentativas de afirmação, acabou por se encontrar a si mesma, respondendo ao convite de Deus para espalhar a Sua Palavra e ajudar os mais necessitados. Desta forma, e sem pretender chamar à atenção sobre si mesma, esta irmã religiosa procura dar o seu contributo para a afirmação do Reino de Deus onde todos vivemos, na prática da caridade, sem ambições, sem disputas, sem guerras. A verdadeira felicidade dos homens é a sua realização em Deus, que tudo nos dá e oferece gratuitamente para nos salvar e nos libertar das tentações deste mundo falso e hipócrita.

De seguida, escutámos o testemunho de um casal, o Luís e a Rosvita,  que vive unido para Deus e apaixonado pela vida e pelo bem-fazer aos outros, vivendo a felicidade de serem os pais e educadores (com a palavra e o exemplo) de uma criança - a Beatriz - fruto do amor e entrega mútuos. Este casal tentou dizer-nos que vocação não é uma profissão ou um dever que temos que cumprir, mas é uma opção de vida, é uma forma de viver que realiza o ser humano e o torna mais pessoa. Ser pessoa significa descobrir a melhor maneira de viver em comunidade. É uma forma de o cristão procurar a sua realização na comunidade, num compromisso com o mundo, através da família e simultaneamente com Deus, seguindo a sua palavra e procurando n’Ele o fim último da sua existência.

Já através das palavras da irmã Francisca, filha de S. Camilo, apercebemos-nos do seu ser sensível, que fez muitas escolhas de forma livre e responsável e acabou por optar por uma vocação religiosa, adoptando uma forma de vida própria, respeitando os votos que fez e dos quais não se arrepende. As suas palavras, doces, revelaram um interior puro, uma dedicação a alguém que é a nossa esperança, a razão do nosso viver e nosso modelo, uma dádiva ao Homem, ser impuro que caminha para a santidade. Com a sua vocação procura atenuar o sofrimento e a dor, dando uma palavra amiga, no momento de angústia e de desespero.

Por fim, o diácono André Mendes, um jovem que nos demonstrou que a vida terrena é feita de escolhas. Também ele tinha muitos objectivos na vida, sonhava com as profissões que lhe podiam garantir um futuro auspicioso e uma realização terrena. No entanto, foi Deus que o seduziu, despontando-lhe a vocação sacerdotal que o enche de satisfação e de regozijo. E não se arrepende da escolha que fez, a qual todos os dias procura renovar. Considera que com a sua vocação, e o trabalho de estágio no Seminário Menor de Resende, adquiriu valores e assumiu responsabilidades que o fazem crescer alcançando a consciência da razão de ser da nossa existência.

Nós, como participantes desta actividade, aprendemos que os valores humano-cristãos guiam, sem que muitas vezes lhes demos o devido valor; obtivemos um novo sentido de responsabilidade e orientação para as nossas vidas, pois sentimos o que é uma vocação ao ouvir as histórias de vida e as opções tomadas pelos intervenientes.
 A nossa existência só fará sentido se optarmos por formas de vida orientadas por valores que nos realizam como pessoas, e nos permitem compreender a sociedade em que vivemos, e nos indicam o verdadeiro caminho para o encontro com Alguém que é a razão de ser do nosso agir e existir.

Viver a vocação, ou na procura desta, é viver com responsabilidade e liberdade, é viver realizados com Deus e acima de tudo connosco próprios.

André Veloso e Joaquim Dias, 10º A


Escola Dom Egas Moniz-Resende