quinta-feira, 31 de março de 2011

Encontro da ASEL

A Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Lamego (ASEL) promove, no próximo dia 30 de Abril, o seu encontro anual que, este ano, se realizará em Castro Daire.

A recepção será feita a partir das 09h30 e o programa inclui a Assembleia Geral da Associação, a Eucaristia na Igreja Matriz de Castro Daire e, da parte da tarde, uma visita ao Museu de Castro Daire, um passeio turístico por aquele concelho e encerra com actividades culturais.

As inscrições podem ser feitas até ao próximo dia 27 de Abril, para o formulário abaixo indicado.

Programa e inscrição >>

segunda-feira, 28 de março de 2011

Seminário Maior celebra a Festa de São José

O Seminário Maior de Lamego celebrou, no passado dia 19 de Março, a festa de um dos seus padroeiros, São José, a cujo padroado o Bispo D. João da Silva Campos Neves confiou a construção do actual edifício do Seminário que, proximamente, completará o cinquentenário da sua fundação.

Neste dia, a comunidade do Seminário Maior, experimenta de forma mais profunda e visível o seu verdadeiro significado enquanto casa e família de todos quantos participam na formação dos candidatos ao sacerdócio ministerial. Reunidos os seminaristas, as suas famílias, os seus párocos, os orientadores de pastoral, a equipa formadora e o Bispo, o Seminário manifesta mais significativamente a sua natureza e a sua missão: proporcionar o encontro com Jesus, Sacerdote eterno, modelo radical de toda a vocação ministerial.

As celebrações começaram com um breve e informal encontro entre formadores, seminaristas e respectivas famílias. O objectivo do encontro era propiciar um conjunto de reflexões, orientações e propostas concretas para que, efectivamente, se obtenha a participação das famílias e das comunidades na formação dos seminaristas e no posterior acompanhamento dos jovens sacerdotes no exercício do seu ministério. Do diálogo aberto com as famílias resultou uma conclusão premente: no âmbito vocacional, a família deve empenhar-se por completar, da forma que lhe é própria, o projecto formativo do Seminário, desempenhando coerentemente a missão que lhe foi atribuída quando Deus escolheu um dos seus para o santo ministério.

Depois deste primeiro encontro seguiu-se a conferência na qual intervieram o seminarista Ricardo Barroco e o Monsenhor Bouça Pires. O seminarista Ricardo, ao longo da sua prelecção, oportunamente recordou a todos os presentes que o Seminário enquanto família e comunidade aberta terá de assumir como encargo essencial o crescimento na intimidade com Cristo, contudo, este encargo não se restringe aos limites do Seminário, mas implica toda a comunidade cristã que, segundo a sua especificidade, participa na história da vocação de cada um.

Por sua vez, o Monsenhor Bouça Pires, quis fazer connosco uma jornada pela história das diferentes vocações dos Patronos de Seminário Maior, Jesus, Maria, José e Ana, e de diversas personagens bíblicas enquadrando-as no plano do envolvimento das famílias no percurso vocacional de cada seminarista e de cada sacerdote.

Depois do almoço, seguimos para a Igreja Catedral onde participámos na ordenação presbíteral do Diácono Tiago Cardoso, significativo desfecho para um dia em que o Seminário procurou aprofundar o sentido da sua missão ao serviço da Igreja.

Adriano Assis

sábado, 26 de março de 2011

D. Jacinto Botelho apresenta último livro de Bento XVI

D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, a convite da Editora responsável pela tradução portuguesa do livro “Jesus de Nazaré”, do Papa Bento XVI, fez a apresentação deste segundo volume da obra de Joseph Ratzinger no Seminário Maior de Lamego, no passado dia 25 de Março.

O encontro foi introduzido pelo Reitor do Seminário, P. Doutor Paulo Alves que, ao dar as boas vindas aos presentes, salientou que a apresentação do livro acontecia na Solenidade da Anunciação, momento que marca a Encarnação do Verbo de Deus.

Ao tomar a palavra, o Sr. Bispo de Lamego começou por confessar que a apresentação que ia fazer “não é nenhuma conferência, mas os pensamentos de alguém que já leu o livro e que deu por bem empregue o tempo que gastou a fazê-lo.”

Como primeiro dado, disse que “é um livro muito denso, como aliás, é toda a reflexão do Santo Padre. É um livro profundo que nos abre para perspectivas novas e interessantes.”

Perante as cerca de 40 pessoas que marcaram presença na ocasião, o Sr. D. Jacinto afirmou: “Sinto muita alegria por poder apresentar este livro e por partilhar convosco aquilo que me encantou. O facto de estar aqui é já um gesto de comunhão com o Santo Padre, que quero volta a exprimir nesta ocasião”.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Ordenação sacerdotal de P. Tiago Cardoso

Pe. Doutor Joaquim Correia Duarte em encontro no Seminário Maior de Lamego

No passado dia 16 de Março, no Seminário Maior de Lamego, contamos com a presença do Sr. Pe. Joaquim Correia Duarte que, na continuidade da formação disponibilizada no ano passado, veio falar-nos da história e da geografia da Diocese de Lamego.

Foi-nos apresentada e explicada a forma como a nossa Diocese se estendeu no espaço geográfico, assim como as várias alterações que sofreu desde a sua criação (sec. VII) até ao século passado (1922), altura da criação da Diocese de Vila Real. Nos séculos XIII e XIV, houve um grande alargamento do território com a inclusão de cerca de 50 paróquias de Riba-Côa. Este ficou provavelmente a dever-se ao apoio dispensado pelo bispo de Lamego ao Mestre de Avis, futuro D. João I aquando da revolução de 1383-85.

Depois da criação do chamado “Bispado Novo” em 1403, e do arcediagado de Riba-Côa, este foi anexado à diocese de Pinhel em 1773, por intermédio do Marquês de Pombal. No século XIX, a Diocese perde Arouca, Castelo de Paiva e algumas paróquias a leste para a Diocese da Guarda.
Em 1922, deu-se a última alteração territorial na diocese, com a anexação dos concelhos de além Douro para a recém-criada Diocese de Vila Real.

Depois da excelente exposição, celebramos a Santa Missa, presidida pelo ilustre orador, que nos exortou na sua homilia a sermos sempre fiéis no sacerdócio, e a estarmos prontos no seguimento do Mestre, assim como a vivermos a castidade.

Depois da celebração eucarística, dirigimo-nos para o refeitório onde houve um jantar de confraternização, no fim do qual o senhor Reitor dirigiu uma palavra de gratidão ao senhor Padre Joaquim.

Associando-nos às palavras do senhor Reitor, manifestamos o nosso agradecimento ao senhor Padre Joaquim tanto pela belíssima aula de história como pelo seu testemunho sacerdotal.

Diogo Rodrigues, 1º Ano

segunda-feira, 21 de março de 2011

Lamego: D. Jacinto Botelho defende «humildade e simplicidade» na missão da Igreja

Num dia dedicado a S. José e com direito a uma ordenação sacerdotal, o bispo de Lamego falou sobre a missão de todos os «servidores» de Cristo

Lamego, 21 Mar (Ecclesia) – O bispo de Lamego aproveitou o dia de S. José, marcado pela ordenação de um novo padre para a diocese, para defender “a verdadeira humildade” na missão da Igreja.

“Neste não querer sobressair é que trabalhamos. Não pedimos louvores, não queremos que nos vejam, não é para nós critério decisivo pensar no que possam dizer os jornais ou qualquer fonte de informação, mas o que Deus diz” sublinhou D. Jacinto Botelho, este sábado, dia dedicado à Solenidade de S. José.

Numa ocasião especial para o prelado, pelo 11º aniversário da sua tomada de posse na diocese de Lamego, e com a ordenação sacerdotal de Tiago Cardoso, o tema de destaque foi o papel a desempenhar por todos os “servidores” de Cristo, padres, diáconos, e vocações consagradas, na sociedade.

“Servir quer dizer não fazer tudo a que me proponho, quanto seria para mim o mais simpático; quer dizer deixar que o peso do Senhor me carregue, deixar-me realmente apanhar no serviço pelo outro” desafiou o bispo, citando um discurso de Bento XVI, dado na Quinta-feira depois das Cinzas.

D. Jacinto Botelho reforçou o convite do Papa, nesta Quaresma, para uma maior atenção pela vida espiritual, “ao ser com Cristo”, na oração, na meditação da Palavra de Deus, no cuidado pessoal e pelos outros.

Desde há um ano que o dia 19 de Março é também consagrado ao Seminário, naquela diocese, abrindo portas aos pais e familiares dos seminaristas, e aos párocos que os acompanham.

O prelado apontou a importância deste “intercâmbio”, para fazer dos pais uma força “mais consciente e preparada na formação dos futuros sacerdotes” e para que se respire nos Seminários “o espírito de uma verdadeira família”, à medida da família de S. José.

As horas de dor e de dificuldade que se vivem no Japão e na Líbia não ficaram de fora do discurso do bispo de Lamego, que dedicou ainda uma palavra para a crise económica que Portugal atravessa.

“Sentido de responsabilidade e solidariedade” e uma “grande lucidez e discernimento na verdade e na justiça, para os que têm a missão de decidir”, foram os pedidos deixados por D. Jacinto Botelho.

In Agência Ecclesia

domingo, 20 de março de 2011

Diocese de Lamego com mais um sacerdote


"S. José foi sempre fidelíssimo à vontade de Deus, pondo de lado todos os planos e raciocínios meramente humanos, subestimando todos os interesses pessoais ao cumprimento da sua missão que Deus lhe tinha confiado. A entrega de S. José, diz-nos o mesmo santo que em cima referi, aparece-nos urdida por um entrelaçado de amor fiel, de fé amorosa e de esperança confiante, como a 2.ª leitura da Carta aos Romanos proclama, aplicando a S. José a reflexão sobre Abraão.
Este é também o grande testemunho que deverá iluminar a tua vida, caríssimo Tiago, que já a seguir vais receber o sacramento do Presbiterado".

Estas foram algumas das palavras que o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, pronunciou na homilia da Solene Eucaristia a que presidiu, na Catedral de Lamego, por ocasião da Solenidade de S. José, dirigidas a Tiago André Bernardino Cardoso que, nesse momento, se preparava para receber a ordenação sacerdotal.

A Eucaristia, que teve início às 15h00, foi o momento culminante da celebração do Dia do Seminário Maior de Lamego que, na parte da manhã, tinha reunido a Equipa Formadora com os pais, demais familiares e amigos dos seminaristas. Esse acontecimento foi recordado logo no início da Santa Missa pelo P. José Fernando, Vice Reitor do Seminário, ao introduzir a celebração.

Na homilia, o Sr. D. Jacinto começou por referir a delicada situação que se vive em vários países, seja por motivos de desastres naturais, como no Japão, seja pelo clima de guerra, como na Líbia, quer por motivos de estabilidade, como o que se vive actualmente em Portugal, a cujos responsáveis o Sr. Bispo pediu "uma grande lucidez e discernimento na verdade e na justiça.".

Depois, comentando as leituras do dia, o Sr. Bispo enalteceu a figura de S. José, que "foi um homem muito simples que Deus cumulou de graças e dons para que cumprisse uma missão singular, de acordo com os planos salvíficos".

Depois de saudar os pais e demais familiares do Tiago, o Sr. Bispo recordou umas palavras que o Santo Padre Bento XVI pronunciou na quinta feira depois das Cinzas, relativas à necessidade que todos os fiéis têm de servir: "«Servir», isto deve ser também para nós determinante: somos servidores. E servir quer dizer não fazer tudo quanto me proponho, quanto seria para mim o mais simpático; servir quer dizer deixar que o peso do Senhor, o seu jugo me carregue".

Depois da homilia, a Eucaristia prosseguiu com o Rito de ordenação de um presbitero, com o candidato a fazer as promessas previstas, o canto da Ladaínha dos Santos, a imposição das mãos e a oração consacratória.

Ordenado presbítero, o Tiago Cardoso foi revestido dos paramentos sacerdotais por um dos Párocos da Sé, Cón. José Manuel Ferreira, e pelo Pároco de Alvarenga, P. José Miguel Almeida, e recebeu o abraço dos cerca de 40 padres que concelebraram a Eucaristia.

No final da Santa Missa, o Sr. Bispo pediu a bênção ao neo - sacerdote, e, num gesto tradicional, beijou-lhe as mãos.

Ao P. Tiago desejamos os maiores frutos no seu ministério sacerdotal e que S. José sempre o proteja.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Diác. Tiago Cardoso: testemunho vocacional

Ao redigir este espécie de prólogo do livro,
continuamente inacabado da minha vida, recordo-me de Jean-Pierre Florian que
afirmava “pouco tem quem tem só para si”. Na realidade, desde o desabrochar até
ao florir da vida humana existe sempre alguém que dá de si, que se preocupa,
que constrói algo em nós, que nos educa, que nos ampara, que doa um pouco da
sua pessoa.

Deste modo, tudo o que fui, tudo o que sou e
tudo o que irei ser nunca será apenas de conquistas, pelo simples facto de ter
sido bom, mas sim de muita gente, que contrariando Jean-Pierre Florian, esteve
e estará sempre disposta a dar-se ao outro. Portanto, antes que a
tinta que corre neste papel se
transforme num rio de palavras cujo o oceano a desaguar é a minha vida,
agradeço a todas as pessoas que, todos dias, com a sua bondade me ajudaram e
ajudam nesta caminhada terrena.

No dia 20 de Fevereiro de 1985 ouve-se um grito
de alegria de um ser que sem saber dizer uma palavra marca a sua presença neste
mundo e, desde aquele momento, chamar-se-ia Tiago André Bernardino Cardoso.
Vive a sua infância e adolescência, na histórica e acolhedora cidade de Lamego.
Desde cedo, seus pais, cumprindo os compromissos realizados no Baptismo,
instruem o seu filho nos valores cristãos, na frequência à catequese e na
recepção dos sacramentos na Paróquia da Sé. Começa a dar os primeiros passos no
mundo do conhecimento no Patronato Nuno Álvares Pereira onde concluí o ensino
primário, frequenta o Colégio de Lamego e o Colégio Imaculada
Conceição terminando,
com êxito, o ensino básico.

No ano 2000, Tiago sente que Jesus o chama para
trabalhar na Sua Messe e, deste modo, começa a escrever nas páginas douradas do
livro das vocações sacerdotais deixando casa, irmã, mãe, pai e amigos para
seguir a Jesus e o Seu Evangelho. Assim, entra com confiança no portão de ferro
da Quinta dos Sais onde está erigido o Seminário Nossa Senhora de Lourdes.
Carrega nas suas malas mais do que roupas e calçado; as interrogações e um
chamamento recente são as que mais pesam neste adolescente. Contudo, ao longo
de uma caminhada de três anos nesta casa e no seio desta família, o adolescente
duvidoso que entrou, sai um jovem firme na fé e convicto do futuro que lhe
pertence.

Firme na fé e com a ânsia de se afirmar nos
trilhos do Senhor, um novo capítulo começa a ser elaborado e, assim, no ano de
2003, sobe pelos degraus gastos de tantas vocações sacerdotais que por ali
caminharam com o objectivo de tornar real aquilo que no pensamento e no coração
se vai construindo. Foram seis anos de permanente formação, de constante
humanização e de contínua oração.

No dia 4 de Outubro de 2009, a natureza que S.
Francisco tanto amava, sorri através das suas cores, para o que iria acontecer:
Tiago daria um pequeno grande passo rumo à sua Ordenação Sacerdotal, sendo
Ordenado Diácono. Mais um ser que procuraria por em prática o hino da caridade
que este Santo tanto gostava de proclamar.

Mais uma etapa se inicia e, desta vez, fora de
portas, ao encontro das gentes, ao encontro do Povo de Deus. Ao longo de um ano
e meio os passos deste Diácono foram ao encontro de vários povos, de várias
tradições, de outras culturas. Um tempo de ouro para o futuro, a sabedoria do
povo será sempre mais profunda e útil do que a dos manuais. É na Igreja e pela
Igreja que o padre cresce que o padre se faz.

19 de Março de 2011, dia consagrado a S. José,
dia do Pai, dia de nascimento de um novo sacerdote para a diocese de Lamego.
Será o fim do princípio de um ministério que espera próspero e frutuoso para um
Pescador de Homens.

Escrevo este testemunho na terceira pessoa,
pois escrevo também para mim porque tal como Eugène Lonesco opinava
“devemos escrever para nós mesmos, é assim
que poderemos chegar aos outros”. Concluo, esperando que também este
testemunho tenha chegado a vós mesmos como forma de incentivo, de profundo
agradecimento e de convite para estardes comigo na minha Ordenação Sacerdotal.

Diác. Tiago Cardoso

segunda-feira, 14 de março de 2011

Crise: Cristãos devem trazer «esperança e serenidade», diz bispo de Lamego

Lamego, Viseu, 14 Mar (Ecclesia) – O bispo de Lamego apelou aos católicos portugueses para que ofereçam um testemunho de “esperança e serenidade” perante uma sociedade marcada pela actual crise económica.”

“Num ambiente marcado pelo individualismo, a par do desânimo e desencanto que as pessoas deixam transparecer, sem perspectivas a curto prazo de que o panorama se modifique para melhor, antes pelo contrário, a nossa vida de cristãos deverá traduzir um clima lúcido de esperança e serenidade”, assinala D. Jacinto Botelho na sua mensagem para a Quaresma, hoje publicada pelo site oficial da diocese de Lamego.

No documento, enviado à Agência ECCLESIA, este responsável destaca a importância da “prática tradicional do jejum, esmola e oração”, que considera “expressões do empenho de conversão” que os cristãos são chamados a realizar.

“Pelo jejum e espírito de sobriedade que com ele se relaciona, com a contenção em despesas às vezes exclusivamente para dar lugar a caprichos sumptuários, contrariamos os apetites do homem velho e abrimos o coração a uma generosidade que nos liberta do egoísmo e nos abre para uma partilha solidária”, assinala.

O bispo de Lamego pede ainda que as comunidades católicas promovam “a celebração bem preparada do sacramento da Confissão e o corajoso cumprimento dos propósitos firmes de emenda, alimentado na recepção frequente da Santíssima Eucaristia”.

Em conclusão, anuncia-se que o contributo penitencial deste ano reverterá em favor do Fundo Solidário Diocesano.

A Quaresma, iniciada a 9 de Março com a celebração das cinzas, é um período de 40 dias – exceptuam-se os domingos - marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que servem de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário dos cristãos.