segunda-feira, 1 de outubro de 2012

D. António Couto na apresentação do Guião Outubro Missionário 2012

In Agência Ecclesia 

 Responsáveis do setor elegem abertura do Ano da Fé como oportunidade de levar «luz» e «esperança» a um mundo descristianizado e em crise 

Lisboa, 01 out 2012 (Ecclesia) – Os Institutos Missionários “Ad Gentes” e as Obras Missionárias Pontifícias publicaram o “Guião Outubro Missionário 2012”, instrumento de trabalho que pretende reforçar a dinâmica da evangelização num mês marcado pelo arranque do Ano da Fé. 

 Numa mensagem dedicada ao “Outubro Missionário”, o presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização desafia dioceses e paróquias a seguirem “com particular atenção”, o exemplo deixado “pelas primeiras comunidades cristãs”. “Embora pequenas e indefesas”, elas “souberam, pelo anúncio e pelo testemunho, difundir o Evangelho em todo o mundo conhecido de então”, realça D. António Couto, reforçando o convite deixado por Bento XVI na sua mensagem pastoral para o Dia Missionário Mundial, que a Igreja Católica vai assinalar a 21 de outubro. 

Além do lançamento do Ano da Fé, marcado para 11 de outubro, os próximos dias vão ser preenchidos com a comemoração do 50.º aniversário do Concilio Vaticano II (1962-1965) e pelo início do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização, já este domingo, em Roma. 

 O bispo de Lamego, que estará presente naquele evento, recorda aos fiéis que qualquer missão evangelizadora nasce de uma comunidade “que não está voltada sobre si, mas para fora” e que consegue ser “luz” para os outros, “sem peias nem vergonhas”. Uma atitude que, segundo o prelado, é urgente cultivar num mundo que está cada vez mais descristianizado. 

 No final do Concílio Vaticano II, encontro que deu um impulso significativo ao esforço missionário - e sobretudo ao papel dos leigos na transmissão da Palavra de Deus - os dados apurados pela Igreja Católica falavam na existência de pelo menos 2 mil milhões de não cristãos, soma que “quase duplicou” entre 1965 e 1990. 

 “Para 2025, prevê-se que esse número atinja os 5.220.896.000. Decididamente, não podemos continuar a olhar para este mundo de braços cruzados. Temos de o amar e evangelizar. À maneira de Cristo”, exorta D. António Couto. 

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