Os padres portugueses venceram, esta quinta-feira, pela primeira vez, o Campeonato Europeu em Futsal para sacerdotes católicos, cuja sexta edição decorreu na cidade de Gyula, Hungria.
Depois do empate no final do tempo regulamentar, os padres portugueses ganharam (4-3) à seleção da Croácia através da marcação de penalties, como relatou hoje à Agência ECCLESIA o padre Marco Gil, capitão da seleção
O sacerdote português referiu que o jogo “foi difícil, mas estava controlado”, apesar da desvantagem inicial, porque as “oportunidades de marcar golos iam surgindo”.
Antes do jogo, o capitão da seleção portuguesa sentia que jogadores estavam “calmos” e “que era possível trazer a taça para Portugal”.
Durante o torneio, que se iniciou na segunda-feira, os padres portugueses jogaram sete partidas e apenas foram derrotados uma vez.
Eslováquia, Roménia, Ucrânia, Áustria, Polónia e Bósnia-Herzegovina e Croácia foram os adversários dos padres portugueses no torneio que decorreu na cidade húngara, cerca de 230 quilómetros a sudeste de Budapeste.
Ao nível de prémios individuais, o padre Marco Gil referiu que o melhor guarda-redes foi o da Eslovénia e o melhor marcador foi um sacerdote polaco.
O padre Custódio foi o eleito do capitão português para melhor jogador da equipa das «quinas».
Sobre o trabalho do treinador, padre José Cunha, o capitão refere que “ele percebe muito de futsal”, mas não esquece a experiência acumulada dos anos anteriores e o labor dos jogadores.
Em conversa com a Agência ECCLESIA, o padre Cunha começou logo por dizer que estava “rouco” por causa da forma de dar indicações para dentro de campo.
“Valeu a pena”, referiu.
A equipa nacional regressa hoje a Portugal, pelas 23 horas, tendo garantido um título inédito, após o segundo lugar na competição de 2011.
O próximo torneio decorrerá na Eslovénia.
Na equipa que venceu o torneio também participou o P. Amadeu Costa e Castro, Arcipreste de S. João da Pesqueira, da Diocese de Lamego.
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