Também conhecidas por Romaria de Portugal, as festas atraem anualmente muitos milhares de pessoas. O ponto alto ocorrerá a 8 de Setembro, dia em que se celebra a missa que evoca a padroeira da cidade e se realiza a «Procissão do Triunfo».
O presidente da autarquia, Francisco Lopes, realçou que se mantém a tradição de os andores irem armados sobre carros puxados por juntas de bois.
A tradição da romaria remonta ao século XIV, com os festejos a realizarem-se na Ermida do Monte de Santo Estêvão.
“Em 1750 passou a ser dedicada à Nossa Senhora dos Remédios, com base numa imagem trazida de Roma. Desde o início do século XX as festas têm tido um programa muito aproximado ao actual”, afirmou à Agência Lusa o presidente da Câmara Municipal.
Orçamento mais baixo
O orçamento das festas, que animam Lamego de 27 de Agosto a 9 de Setembro, é este ano mais baixo devido à crise, mas a autarquia garante a manutenção da qualidade do programa.
“Este ano temos um orçamento de 300 mil euros, quando o habitual era entre 350 e 400 mil euros. Conseguimos uma economia significativa, para um programa equivalente”, explicou o presidente da edilidade.
Segundo o autarca, a preocupação da organização foi “apesar do tempo de crise, conseguir dar às festas da Nossa Senhora dos Remédios todo o brilho que devem ter, mas com alguma economia, nomeadamente no que respeita aos grupos musicais e mantendo a iluminação e o fogo de artifício, que são fundamentais”.
Francisco Lopes salientou o contributo de várias colectividades, com “iniciativas que enriquecem o programa que, por ser muito longo, ficaria muito dispendioso” se fosse só da responsabilidade da autarquia.
Com Lusa
In Agência Ecclesia
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